Mansão Leand Willis

Já estava em casa há um tempo. Era um sábado e eu não ia trabalhar para o Ministério. Por isso decidi que ia fazer algo de útil e decidi mimar um pouco a minha princesa linda.

- Muito bem Guilherme, vamos lá mostrar o que vales, que ela merece. Primeiro, jantar! Eish... O.o Agora é que é o elas... Eu não sei cozinhar! O.O

Mas pelo Jóna eu ia tentar, e portanto pus-me a pensar numa comida que ela adorava: Cozido à Portuguesa! O problema era: como é que eu ia fazer isso? O.o Não importava. -.- Ia fazê-lo.

Para além do jantar ia fazer mais coisas, porque eu queria que ela se sentisse mesmo especial e que eu gostava dela, já que ela andava sempre em pânico com a ideia de eu fugir a meio do casamento ou que ia troca-la. Não a censurava, depois do que passou com o Bernardo. Aliás eu sempre disse que ela devia era ter casado comigo e que o Tiago devia ser meu filho. Não é que tivesse sido por falta de tentativas minhas e... O.o Pronto... -.-

Lá foi o Guilherme, no seu porte descontraído comprar duas caixas cheias de pétalas de rosas e uma caixa de velinhas daquelas pequeninas, porque, não sei porquê, as raparigas acham piada. O.o Aproveitei já que tinha que sair para ir logo comprar tudo o que precisava para o jantar, mas como não me queria aventurar, resolvi comprar a sobremesa já feita. O.o Voltei para casa e fui deixar tudo na cozinha.

Dirige-me ao quarto e abri a cama com os lençóis muito bem dobradinhos e enchi a cama com as pétalas de rosas e depois espalhei algumas das velas pequenas pelo quarto, na altura era só acende-las. Devo dizer que ficou espectacular! Aproveitei o resto que sobrou e fui poe a casa de banho da mesma maneira, para depois lhe preparar um banho relaxante. Ela tinha tido uns problemas no trabalho e merecia.

Assim que acabei tudo vim cá para baixo e pus-me a cozinhar. Pronto, foi difícil, mas seguindo a receita acho que até ficou com bom aspecto Além disso se algo corresse mal, sempre tinha a sobremesa. -.- Que não fui eu que fiz...

Depois de preparar tudo, inclusive a mesa de jantar, fui despachar a mim e pôr-me todo jeitoso para a minha noive e fiquei à espera dela enquanto via televisão.

- Olá minha princesa!

Ela começou logo a chorar assim que me deu um beijo, o que era um sinal de que ela precisava mesmo do que eu lhe tinha preparado. Mas deixei-a chorar primeiro, enquanto lhe dava festinhas no cabelo.

- Gosto muito de ti... Nunca te esqueças disso amor...

Esperei que ela se sentisse melhor para falar.

Abri muito os olhos em pânico.

- Não!! O.O Quer dizer... -.- Não amor deixa estar... Anda tomar um banhinho primeiro, depois.. Hum... Fazes!

Peguei na mão dela com um sorriso e beijei-a, levando-a depois para o andar de cima esperando sinceramente que ela animasse um bocadinho. Assim que chegámos lá não passei por dentro do quarto, entrei na outra casa de banho que tinha preparado e que estava com os enfeites romanticos que eu lá tinha posto.

Fiquei feliz por ver que ela ficou animada com a minha pequena surpresa, só esperava que ela ficasse igualmente animada com o jantar, que, para dizer a verdade, eu estava cheio de medo que não prestasse...

- Foi só para te animares um bocadinho bebé! Anda...

Puxei-a pela mão e fechei a porta atrás de nós. Eu podia, simplesmente, ter decidido que queria ir já fazer amor com ela ali, mas não queria... Queria que ela relaxasse, que ela aproveitasse um momento de pausa.

Despia-a devagar e sem pressa e despi-me também, levando-a depois para dentro da banheira.

- Ahh, sabe pouco bem, sabe! - disse a brincar, pondo-me com ela debaixo de água. Virei-a de costas para mim e molhei-lhe o cabelo, beijando-lhe o obro com carinho e massajei-lhe um pouco os ombros.

Sorri ao vê-la fazer aquele biquinho de lábios fofinho. Eu era muitas coisas, mas não era insensível. Gostava de fazê-la sentir-se bem, sabia distinguir as alturas em que ela queria fazer amor das alturas em que apenas precisava de uma abraço ou de mimo que a fizesse sentir amada.

- Estás melhor bebé?

Fiquei assim durante um tempo, só a dar-lhe banho, lavando-lhe o corpo e o cabelo com carinho e deixando-a relaxar.

Saí com ela para o quarto. Vesti umas calças e uma camisa mais descontraído e esperei que ela se vestisse.

- És tão linda. É incrível que, até mesmo desanimada como às vezes estás, pareces uma princesa.

Dei-lhe a mão e fui com ela encaminhado para o andar de baixo, ainda cheio de medo que o meu jantar estivesse uma coisa horrorosa.