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4ª Aula [29/8 a 4/9]

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Mensagem por Dir. Joana Potter W Qua 29 Ago 2012, 12:27

Entrei na sala e comecei logo por colocar a matéria de hoje no quadro. Hoje íamos dar a mortalha-viva.
- Muito Bom dia a todos! Vamos começar com a nossa aula, sim? – Sorri lhes e mostrei o quadro.


A mortalha-viva é, felizmente, uma criatura rara, encontrada somente em climas tropicais. Lembra um manto negro de pouco mais de um centímetro de espessura (mais grosso quando acabou de matar e digerir uma vítima) que rasteja pelo chão durante a noite.

É quase impossível calcular o número de vítimas da mortalha-viva porque ela não deixa pistas de sua passagem. Mais fácil será calcular o número de bruxos que visando a objetivos inescrupulosos fingiram ter sido mortos por esses mantos letais. O exemplo mais recente dessa duplicidade ocorreu em 1973, quando o bruxo Jano Thickey desapareceu, deixando apenas um bilhete escrito, às pressas, na mesa-de-cabeceira: "Ah, não, uma mortalha-viva me pegou, estou sufocando". Convencidos pela cama vazia e imaculada que aquele animal realmente tivesse matado Jano, sua mulher e seus filhos iniciaram um período de luto rigoroso que foi bruscamente interrompido quando descobriram que Jano estava vivendo a oitenta quilômetros de distância com a proprietária do Dragão Verde.

É também conhecida como manto letal.

Esperei um tempo enquanto eles liam o texto e tiravam as notas necessárias e comecei a andar pela sala.

- Muito bem. A noticia mais antiga que se tem uma mortalha-viva foi descrita pelo bruxo Flávio Belby, que teve a sorte de sobreviver a um ataque desse animal em 1782 quando passava as férias em Papua, na Nova Guiné.

Apontei novamente a minha varinha ao quadro e agora apareceu a velha noticia.


Por volta de uma hora da manhã, quando eu começava finalmente a me sentir sonolento, ouvi um farfalhar muito próximo. Acreditando que eram apenas as folhas da árvore lá fora, mudei de posição na cama, deixando as costas viradas para a janela, e avistei o que pareceu ser uma sombra disforme deslizando pela porta do meu quarto. Fiquei parado, tentando sonolentamente adivinhar o que produzia tal sombra em um quarto iluminado apenas pelo luar. Sem dúvida a minha imobilidade levou a mortalha-viva a acreditar que sua vítima potencial estava adormecida.

Para meu horror, a sombra começou a subir sorrateiramente em minha cama, e senti o seu peso leve sobre mim. Parecia apenas um manto preto ondulante, suas pontas farfalhavam levemente enquanto ela avançava para mim. Paralisado de medo, senti o seu toque úmido no meu queixo antes de me sentar com um movimento brusco.

A coisa tentou me sufocar, subindo inexoravelmente pelo meu rosto, tampando minha boca e as narinas, mas eu continuei a me debater, sentindo o tempo todo a sua friagem envolvente sobre mim. Incapaz de pedir socorro, tateei à procura da minha varinha. Tonto porque a coisa se colava ao meu rosto, incapaz de inspirar concentrei todas as minhas forças para lhe lançar um Feitiço Estuporante, e então, como este não fosse suficiente para dominar a criatura, emborativesse aberto um buraco na porta do meu quarto - tentei uma Azaração de Impedimento, que também de nada adiantou. Ainda me debatendo como um louco, me virei de lado e caí pesadamente no chão, agora envolto pela mortalha.

Mais uma vez deixei-os tomar notas e ler o texto como deve de ser, para registarem alguns pontos e continuei a ultima parte oralmente.
- Conforme Belby revela tão dramaticamente, o Patrono é o único feitiço conhecido para repelir uma mortalha-viva. Mas, uma vez que ela sempre ataca pessoas adormecidas, suas vítimas raramente têm chance de usar a magia para se defender. Depois que a presa foi sufocada, o animal a digere ali mesmo na cama. Sai então da casa ligeiramente mais grossa e gorda do que entrou, sem deixar para trás o menor vestígio de si ou de sua vítima.

Quando terminei, fui me sentar na minha secretária e bebi um pouco de agua.
- Quero só avisar que temos só mais uma aula até ao Exame final que irá contar 50% da nota. O restante será 25% de presença e outros 25% de Trabalhos de Casa - Sorri lhes a tentar transmitir calma. - Gostaria de um texto imaginário, sobre um ataque das criaturas que já demos este ano. E podem sair Smile
Dir. Joana Potter W
Dir. Joana Potter W
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Mensagem por Ryo Villadesko Sáb 01 Set 2012, 21:42

Ryo estava ansioso por mais uma aula sobre Criaturas Mágicas, havia aprendido bastante na anterior, e achara ainda mais interessante sobre o trabalho de casa, sentia que iria se dar bem na matéria, e poderia ter alguma vaga no ministério para trata-las, caso suas outras ambições acabem por falhar.

O jovem trajava seu tradicional uniforme verde, com a diferença de seu sapato, esverdeado feito a couro de naja, presente de seu pai, que agora, dava o toque que faltava ao perfil do garoto, que estava cada vez mais, amadurecendo para com a própria vida, sem ninguém para orienta-lo com exceção dos professores nas aulas, Ryo se tornava um tanto mais maléfico do que o pobre garotinho que vivia as solas do pai.

O tema do dia assustara um pouco o jovem, uma mortalha não era lá tão assustadora em sua mente, mas o fato de ela matar alguem sem deixar vestígio algum, era exatamente o que Ryo procuraria para ter como bichinho de estimação, infelizmente ela era rara o suficiente para não ser encontrada pelo jovem, para o alivio de todos, principalmente dele mesmo, que manteria sua vida.

O novo texto tornava assustadora a nova criatura estudada, o que em meio a leitura pode-se ouvir alguns gritos agudos pela sala, apesar do pavor de alguns Villadesko sentia apenas um arrepio, mas não de medo, de prazer algo que não podia ser explicado, mas ao ser interrompido pela voz de Joana, o jovem anota o dever, guarda seus pertences, e calmamente sai da sala, em direção ao dormitório.
Ryo Villadesko
Ryo Villadesko
Novato

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Mensagem por Alex Fille Botomm Qui 06 Set 2012, 11:59

*Este, sentado na secretaria, assustado, pois esse animal terroroso, havia comido a minha bisavo (a bruxa mais forte da familia)*
-Professora, eu queria.... me ensina esse feitiço?
- Botomm eu nao posso ensinar, pois esse feitiço e raramente usado! *respondeu a professora.*
- Ok professora, se nao me ensina, eu procuro na biblioteca! Pois quero vingança da primeira mortalha que me apareça a frente ! *Diz ele chateado e com cara de mau.*
- Ai de voce que faça alguma asneira menino Botomm, iria ser castigado, ou expulso até!!! * diz a professora tentando me impedir de fazer alguma asneira.*
- Ok professora.
*Este, no fim da aula sai da sala e se vai embora sem se desedir de ninguem, correndo para a biblioteca.*
Alex Fille Botomm
Alex Fille Botomm
Novato

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