3ª Aula [22/8 a 28/8]

Estava na hora de ir dar Feitiços ao primeiro ano. Esta era a primeira aula de matéria de feitiços. Iria começar com a base. Ao entrar na sala encostei-me á secretária olhando para a minha turma, agora já conhecia-os a quase todos. Quando todos entraram eu fechei a porta e peguei na minha varinha.
- Bom dia a todos! Primeiramente quero falar do plano desde ano. Durante as próximas quatro aulas, iremos abordar 7 capitulos. Hoje iremos falar sobre a teoria dos feitiços e irei vos ensinar 2 feitiços simples.
Apontei a varinha ao quadro que girou e apareceu o primeiro texto da aula.

Capítulo 1- Feitiços, o que são?

Os feitiços são nada mais palavras que, com certo poder em sua pronuncia e bom manuseamento da varinha, são capazes de grandes e poderosos feitos. Todos, sem exceção, vem sendo usados pela comunidade bruxa desde o começo da vida. Dos mais pequenos e frágeis seres aos mais grandes e poderosos, todos vêm sendo utilizados para a comodidade do dia a dia de um bruxo, tanto para a criação e alegria, quanto para a destruição e tristeza. A história dos feitiços é incerta, não se sabe por onde ou por quem tudo começou, ou por onde ou por quem irá tudo se acabar. Os feitiços possuem um certo mistério dentro de si, ainda não desvendado pelos bruxos, que podem trazer grandes surpresas para a humanidade.


Guardei a varinha no manto e olhei a minha turma.
- Como todos sabem existem feitiços que podem salvar vidas, mas infelizmente tudo o que é bom também tem um lado mau. Esse lado mau iremos falar na nossa terceira aula. – Fiz uma pausa antes de continuar. - A toda a hora novos feitiços são criados e outros são perdidos, as pessoas que inventam feitiços raramente são reconhecidas, tanto para sua própria segurança como por falta de comunicação com o Ministério da Magia.
Esperei ate eles acabarem de passar e estalei os dedos. Quando o fiz o quadro apagou-se e apareceu outro texto.

Capítulo 2- Para que servem?

Os feitiços servem para fazer qualquer coisa que um bruxo quer, porém é claro, dentro de um certo limite. Existem feitiços para curar, destruir, embelezar, reconstituir, proteger, confundir, irritar, conjurar, deformar, queimar, limpar, ampliar, reduzir, alegrar, levitar, transfigurar, expulsar, torturar, controlar, matar... Tudo quanto um bruxo pode imaginar pode ser feito por uma pequena varinha de condão e uma simples palavra.


- Como todos sabem existem feitiços que não são necessários a fala para ocorrer um efeito, a esses feitiços chama-mos de “feitiços mudos”. A vantagem de um feitiço não-verbal(mudo), é que o adversário não pode prever que tipo de feitiço a pessoa vai realizar, o que lhe da uma fração de segundos de vantagem. Aqueles que se aperfeiçoam e aprendem a usar a magia sem proferir os encantamentos passam a contar com o elemento surpresa em sua arte. Nem todos os bruxos conseguem fazer isso, é claro, é uma questão de concentração e poder mental que alguns não possuem.
Peguei de volta a minha varinha e apontei-a a um vaso, enquanto rezava mentalmente para ela não explodir como me acontecia quando usava uma varinha normal. Respirei fundo e na minha cabeça pensei:
!Accio!
Em uma fracção de segundo o vaso veio a voar a uma velocidade impressionante, eu só tive tempo de levantar a mão e apanha-lo.
- E isto meninos, é um feitiço Não-Verbal – Voltei a pousar o vaso no sitio dele – Muito bem, todos em pé! Vamos aprender o Alohomora.
Enquanto eles se levantaram eu afastei as mesas e as cadeiras com a varinha e conjuguei portas á frente de cada aluno.
- Este feitiço serve para destrancar portas que foram trancadas com uma chave normal. Não resulta para portas que foram trancadas com magia. – Andei até a uma porta – Muito bem, a pronuncia do feitiço é “A-lô-hô-MOH-ra”. Quero todos concentrados e quando eu disser tentam fazer o feitiço.
Apontei a varinha á porta e olhei a fechadura.
- !Alohomora!
A porta fez um tic e abriu-se.
- É a vossa vez! Concentrem-se e façam o feitiço!
Observei todos de perto enquanto eles tentavam fazer o feitiço bem. Depois de umas 10 tentativas toda a turma conseguia.
- Muito bem! – Voltei para o centro da sala – Agora vamos aprender o feitiços de trancar as portas. O nome do feitiço é Colloportus e a sua prenuncia é bastante importante. Co-lo-POR-tus. Aviso já, tem de carregar bem no POR, senão o efeito não vai ser o desejado.
Fechei a minha porta e apontei a varinha á fechadura.
- !Colloportus!
A porta trancou-se, eu ri quando não foi preciso dizer para eles começarem a treinar. Como eu já sabia este feitiço demorou mais um pouco.
- Muito bem, podem anotar o trabalho de casa! – Disse quando todos já o sabiam conjurar – Quero um texto sobre Merlin, 90 palavras no mínimo!
Mal acabei de dizer o trabalho de casa deu o toque de saída. Mandei todos saírem e fiquei a arrumar a sala. Com tudo arrumado sai de lá.

Cheguei comprimento a professora, e vou ter com os meus amigos.
Depois da professora fazer tudo, ela disse para aprender-mos o feitiço Accio e Alohomora.
Pego na varinha e:
Accio.
E uma pena vem ter comigo depois o outro pego na varinha e:
Alohomora.
A porta da sala abriu-se.
Acabou a aula e vim embora.




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Diogo Folha

Sai a professora chamou-me tinha esquecido um feitiço tiro a varinha e:
Colloportus
Depois venho-me embora.