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NASCIMENTO DE ROSE E DIOGO BROOKS

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NASCIMENTO DE ROSE E DIOGO BROOKS Empty Nascimento da Maria Leand Willis

Mensagem por Convidado Qui 22 Mar 2012, 19:38


- Força, querida! Só mais um bocadinho!

Já há uma hora que estávamos naquilo! E eu tentava aguentar-me de pé, porque queria ver a minha princesa nascer, mas, por outro lado, aquilo estava assim meio que uma confusão, pelo menos para mim, porque os médicos sabiam o que faziam, esperava eu!

*algumas horas antes*

- TIAGO!!! DESPACHA-TE! RÁPIDO!

- O QUÊ? JÁ NASCEU?! O.O

O meu filho - e sim, para todos os efeitos ele era meu filho - entrou na sala de nossa casa com metade de um pão na mão e a outra metade enfiada na boca. Olhou para mim com uma cara de pânico, mas tinha piada, se não estivéssemos atrasados! Shocked

- Não! Mas a tua mãe já entrou em trabalho de parto e nós temos que ir para lá! Vou buscar a mala dela, ela pediu-me aquelas coisas todas! Lembras-te bem do que era? o.O

- Ya, era o secador de cabelo, a maquiagem e aquelas coisas que ela gosta de vestir, que eu não sei o nome.

- Tens a certeza? o.O Olha que eu tinha a sensação de que ela tinha pedido as roupas para vestir à bebé e aquela cinta das grávidas e mudas de roupa para ela.

Eu estava um bocadinho confuso, tinha quase a certeza que era isso que ela tinha pedido, mas o Tiago conseguiu confundir-me com aquele ar muito convicto.

- Não, não! Tenho a certeza que era isso!


- Então está bem, vamos lá, então!

Fui buscar a mala, com as coisas que o Tiago disse lá dentro e depois fomos os dois de carro para o hospital. Durante o caminho, enquanto ouvíamos música, virei-me para ele depois de ter aclarado a garganta.

- Hum... Tiago, posso perguntar-te uma coisa?

Ele ainda estava a comer o pão, mas encolheu os ombros.

- Claro... o.O

- Bem, tu... Vais gostar da Maria não é? Quer dizer... Ser um irmão bom para ela, certo?

- Eu já gosto da Maria, pai. o.O

Gostava quando ele me chamava pai, tornava a nossa família muito mais real e eu, de facto, gostava dele como se fosse meu filho. Sorri e despenteei-o, enquanto ele ria.

- E eu vou tomar conta dela e ser um bom irmão, sim! Smile

- Eu sei que sim, puto! Eu sei que sim...


O resto da viagem decorreu sem problemas e assim que chegámos e depois de estacionar o carro fomos para dentro do hospital. Cheguei à recepção e perguntei logo pela Joanna.

- Ela é baixinha e tem o nariz arrebitado e...

- Ela já está em trabalho de parto, mas pode ir ter com ela ainda, senhor!

A senhora estava claramente divertida com a minha cara -.- e eu não gostei disso, por isso, quando ela me deu as indicações do quarto eu fui com o Tiago logo para lá.

- Isso, querida, respira fundo. Com calma! - Ouvi o médico de volta dela, a tentar fazer com que ela ficasse calma. Era o doutor Pussy, como eu lhe chamava. Gostava dele, inspirava-me confiança.

- Mor?

- Gui!

Ela olhou para mim e eu sorri logo. Deixei a mala no chão e fui logo dar-lhe um beijinho, pegando-lhe na mão.

- Estás bem, amor?

- Estou... São só... ah!... Contracções!

Fiquei um bocado assustado com aquilo, porque ela parecia mesmo estar com muitas dores, mas depois explicaram-me que era normal e então eu acalmei.

- Já estás com as medidas máximas de dilatação, Joanna, por isso vamos tirar essa menina, sim? Smile Os senhores vão assistir ao parto?

O médico parecia-me simpático, mas mesmo assim fazia-me confusão, porque tinha a ideia de que a iam abrir ao meio.

- Eu é que não vou, de certeza! Shocked Adeus, boa sorte e depois chamem-me! Adoro-te, mamã! - O Tiago deu um beijinho rápido à mãe e depois saiu.

- Eu quero assistir.

Estava cheio de coragem eu. o.O Então eles levaram-me para outro compartimento e deram-me uma bata branca e uma cena para pôr na cabeça. Depois levaram-me para onde estava a Joanna. Era uma sala que estava cheia de máquinas e coisas que eu não pretendia saber o nome desde que funcionassem como era suposto. A minha princesa já estava a fazer força e a respirar depressa porque as contracções já estavam de demasiado fortes. Fui pôr-me ao lado dela e dei-lhe a mão para ela apertar com a força que precisasse. Iria tudo correr bem. Sorri-lhe para lhe transmitir coragem e ela ia fazendo força, ao mesmo tempo que os médicos a incentivavam. Mas de repente algo ficou errado, a máquina que pertencia aos sensores do bebé estavam demasiado rápida.

- O que se passa?! O que aconteceu?

- Rápido, o bebé está a sufocar!

O médico tentou ficar calmo, mas via-se que ela ficara nervoso e um fio de suor começou a correr-lhe pela testa. Ele engoliu em seco mas agiu rápido, dando ordens aos outros.

- Sufocar? Como assim sufocar? Shocked

Comecei a entrar em pânico, a máquina não parava de apitar, cada vez mais rápido, como se fossem as batidas do coraçãozinho pequenino da minha filha, e eu estava com medo. Senti a Joanna quase esmagar-me a mão, gritando em pânico.

- A sufocar? Mas... Ó Gui... Sad

- Acalmem-se! Vai ficar tudo bem! Fique quieta, isto pode doer um pouco, mas vou ter de rodar a bebé, ela está a sufocar com o cordão umbilical.

- Roda...? Hum...! Shocked

Ela apertou-me mais a mão, aquilo devia magoar um bocadinho, porque o médico tinha-lhe posto a mão dentro da vagina para poder roda-la e tira-la de perigo. Mas deduzo que tenha conseguido rápido porque a máquina voltou a ficar normal. Respirei de alívio e a minha mulher descontraiu um pouco, mas não teve tempo de descansar porque começaram logo as contracções.

- Força, querido, força! Já temos a cabeça! Very Happy

O médico incentivava-a e eu também, para ela fazer força. Estava quase! Mais uns minutos e ia ver a minha princesa!

- Força, amor! Olha para mim... É a nossa princesa! A nossa Maria! Very Happy

Ela acenou com a cabeça e respirou fundo, pronta a fazer um último esforço. Mais uns segundos e ela preparou-se, depois disso, gritou com a força que lhe restava, a fazer força e enquanto me apertava a mão, vi o médico sorrir e pegar em lago com as duas mãos. A minha bebé... Ouvi o choro de bebé e não aguentei. Senti logo as lágrimas correrem-me pela cara.

- Muito bem, Joanna! É uma linda menina! Smile Parabéns aos papás!

Dei-lhe um beijo na cabeça, emocionado e com um enorme sorriso enquanto as lágrimas me caíam pela cara.

- Conseguiste, amor! Conseguiste! Portaste-te super bem! Estou muito orgulhoso...

E estava de mim, também, já que tinha assistido ao parto todo! Shocked

- Quer cortar o cordão umbilical? Smile

- Claro!

Aproximei-me devagar e depois cortei. Ela era tão linda, tão perfeitinha. Embrulharam-na num cobertor e deram-ma para os maus braços. Embalei-a e levei-a até à Joanna.

- Olha, meu amor... É linda! Smile E tem o teu nariz!

- E tem os teus olhos!

Murmurou ela, exausta. Pegou na Maria durante um tempo, como todas as mães querem fazer mas depois foi preciso descansar. Os médicos estiveram depois a medir a Maria e a pesa-la e a ver se estava tudo bem. Ela tinha quase 40 cm e pesava 3,800kg. Era grandinha e linda. Depois disso, a Joanna foi para o quarto dela, descansar, depois tratarem dela, claro. Eu e a Maria também fomos para lá, para ao pé dela. Gostava de as ter perto de mim, a minha família. Dali a uma horas iam começar as visitas e eu queria aproveitar. A Joanna estava a dormir, então peguei na minha bebé, que estava acordada e embalei-a nos meus braços.

- Minha princesa linda... Smile

Murmurei enquanto a embalava. Era uma sensação mesmo boa ser-se pai. Há muito tempo que eu esperava por isto, por poder ter uma família com a Joanna, e agora isso tinha-se concretizado. Eu sei que criar família e educar filhos não é brincadeira e que é difícil, mas eu queria isso. Sabia que iria acontecer muitas coisas e muitos desafios enquanto pai, mas sabia também que era a experiência mais maravilhosa da minha vida. Finalmente via a minha vida encaminhar-se para aquilo que eu sabia ser o princípio do meu "final feliz", que já tinha começado quando consegui casar com a mulher da minha vida.


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