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1ª Aula de História da Magia

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1ª Aula de História da Magia Empty 1ª Aula de História da Magia

Mensagem por Cristopher Heart Seg 20 maio 2013, 21:55

Finalmente e início do novo ano letivo, já era sem tempo. Depois da guerra e de termos arranjado o castelo, que ficara danificado em muitos sítios, este sítio precisava de voltar a normalidade e o recomeço das aulas era uma boa forma. Levanto-me da minha cadeira e arrumo os papéis necessários para a aula na pasta e saio do meu gabinete fechando a porta atrás de mim. No percurso até a sala vi vários alunos pelos corredores, uns a namorarem, outros a rirem, a discutirem, comentários do género: Ele ainda dá aulas aqui?”. Coitados, não na verdade não tenho pena deles mas pronto, tinham que me aturar mais um ano, paciência, Cada um tem o que merece. Com este pensamento faço um sorriso trocista. Quando chego a sala abro a porta e deixo-a aberta, disponho o material na secretária e sento-me na cadeira confortável que tinha, enquanto espero que toque para entrar e os alunos comecem a entrar.
Quando finalmente isso acontece vejo os alunos do 1º ano a entrarem acanhados, outros nem tanto, e a dirigirem-se para as mesas. Uns iam cumprimentando-me, outros nem por isso. Porém eu não cumprimentei ninguém. Esperei dois minutos e depois levantei-me, com um gesto de varinha fechei a porta e pus-me a frente da secretária.
-Bom dia 1º Ano. O meu nome é Cristopher Heart e sou o vosso professor de História da Magia e de Runas Antigas. – Faço uma pausa e quando volto a falar a minha voz está um pouco fria. - As minhas aulas são teóricas e por isso não quero ver varinhas, se vir alguma serão penalizados. Entendido? – Vejo vários olhos a olharem na minha direção, uns amedrontados e outros desafiantes, prossigo com a minha voz fria. – Não é permitido comer, beber, faltas de respeito. Se não prestarem atenção o problema é vosso, são vocês que chumbam não sou eu. Só dou a nota de acordo com aquilo que vocês merecem e não o que querem. Se querem boas notas esforcem-se para isso. – Volto a fazer uma pausa e prossigo. – Tudo o que eu vos mandar fazer contará para nota por isso esforcem-se, qualquer quebra nas regras já ditas remete para baixar as vossas nota e para tirar pontos as vossas equipas, por isso que querem ganhar a taça esforcem-se.
Volto para trás da secretária e pego no manual de História do primeiro ano e falo aos alunos.
-Vamos começar por dar a “Babbity, a Coelha, e o Toco que Cacarejava”. Abram o vosso livro na página 5 e sigam a leitura. – Começo a ler a história e a andar pela sala sempre com a voz audível.

Babbity, a Coelha, e o Toco que Cacarejava
Há muito tempo atrás, numa terra distante, um ambicioso e “tolo rei” decide querer manter toda a magia na sua única posse. No entanto, ele tem dois problemas: primeiro, precisa eliminar todos os bruxos e bruxas existentes; segundo, precisa aprender magia. Ao mesmo tempo que forma uma “Brigada de Caçadores de Bruxas” possuidora de ferozes cães negros, também ele anuncia a necessidade de um “Instrutor de Magia”. Vários bruxos e bruxas esconderam-se em vez de atender à sua chamada, mas um “esperto charlatão”, sem nenhuma habilidade mágica, mente e consegue o “emprego” com uns simples truques.
Uma vez instalado como bruxo chefe e instrutor particular do Rei, o falso bruxo demanda ouro para suprimentos mágicos, rubis para criar feitiços e copos de prata para poções, porém guarda estes objetos na sua casa antes de retornar ao palácio, este não se apercebe que a velha “lavadeira” do rei, Babbitty, o vê. Ela observa-o a tirar um galho de uma árvore que então apresenta ao rei como sendo uma varinha. Esperto, como ele é, o “bruxo” diz ao Rei que essa varinha não funcionará até que “Sua Majestade a mereça”.
Entã o todos os dias o Rei e o bruxo praticam a suposta “magia”, mas numa manhã eles ouvem uma risada, e veem Babbitty a assistir da sua casa, ela ri-se tanto que mal se consegue manter em pé. O Rei fica furioso e impaciente, ordenando então, que eles deem uma demonstração real de magia em frente do povo no dia seguinte. O “Bruxo” diz que é impossível já que ele precisa partir para uma longa jornada, mas o Rei ameaça mandar a Brigada atrás dele. Furioso, o Rei também ordena que se “alguém rir de mim”, o “bruxo” será decapitado. Então, nosso tolo e ambicioso Rei sem magia revela-se também ser orgulhoso e piedoso.
Tentando “descarregar” a sua frustração e raiva, o “bruxo” vai à casa da Babbitty. Espreita pela janela e vê uma “pequena e velha mulher” sentada numa cadeira a limpar sua varinha e os lençóis a limparem-se sozinhos num balde. Ao ver que ela é uma bruxa verdadeira e a solução dos seus problemas, ele pede a Babbitty que o ajude, ou ele a denunciará junto da Brigada. Tranquila com as ordens dele, Babbitty sorri e concorda em fazer “o que seu poder permitir”. O “bruxo” diz-lhe que ela deve esconder-se num arbusto e conjurar todos os feitiços para o Rei. Babbitty concorda, mas questiona o que acontecerá se o Rei tentasse fazer um feitiço impossível. O charlatão, sempre convencido de sua esperteza e da burrice dos outros, ri-se das preocupações dela, afirmando que a magia de Babbitty é certamente mais poderosa do que qualquer coisa que “a imaginação daquele tolo” possa sonhar.
Na manhã seguinte, os membros da corte reuniram-se para testemunhar a magia do Rei. Num palco, o Rei e o “bruxo” realizam seu primeiro ato mágico – fazer o chapéu de uma mulher desaparecer. A multidão fica maravilhada e impressionada, sem adivinhar que é Babbitty, escondida num arbusto, a realizar o feitiço. Para o próximo feito, o Rei aponta seu “galho” para um cavalo, erguendo-o no ar. Procura em redor uma ideia ainda melhor para o terceiro feitiço, mas o Rei é interrompido pelo Capitão da Brigada, que segura o corpo de um dos cães de caça do rei implorando que o Rei traga o cão “de volta à vida”, mas quando o Rei aponta sua varinha ao cão, nada acontece. Babbitty sorri no seu esconderijo, sem tentar realizar o feitiço, ela sabe que “magia não pode ressuscitar os mortos”. A multidão começa a rir, suspeitando que os primeiros dois feitiços fossem apenas truques.
O Rei fica furioso, e quando ele ordena saber por quê do feitiço falhar, o esperto e enganador charlatão aponta para o esconderijo de Babbitty e grita que aquela “bruxa má” está a bloquear os feitiços do rei. Babbitty corre do arbusto, e quando os Caçadores de Bruxas mandam os cães de caça atrás dela, ela desaparece, deixando os cães “a latir e a lutar” na base de uma velha árvore. Desesperado, o charlatão grita que a bruxa transformou-se numa “maçã ácida”. Temendo que Babbitty retoma-se a sua forma e o expusesse, o charlatão ordena que a árvore seja cortada – porque é assim que se “tratam bruxas más”.
A árvore é derrubada, mas quando a multidão comemora e volta para o palácio, uma “gargalhada alta” é ouvida, desta vez vinda de dentro do tronco. Babbitty, inteligente como é, grita que bruxos e bruxas não podem ser mortos “cortados pela metade”, e para provar isso, ela sugere que cortem o instrutor do rei “em dois”. O charlatão implora por piedade e confessa. Ele é arrastado para a masmorra, mas Babbitty não terminou com o tolo do rei. A sua voz, ainda a sair do tronco, proclama que as ações do Rei invocaram uma maldição no reino, e cada vez que ele causar danos a um bruxo ou bruxa ele também sentirá uma dor tão cruel que desejará “morrer por isso”. O Rei, agora desesperado, cai de joelhos e jura proteger todas as bruxas e bruxos das suas terras, permitindo que eles fizessem magia sem danos.
Feliz, mas não completamente satisfeita, o tronco cacareja novamente e ordena que uma estátua de Babbitty seja colocada sob ele para lembrar o rei de sua “própria tolice”. Este promete que um escultor criará uma estátua de ouro e volta para o palácio com a sua corte. No fim, uma “gorda e velha coelha” com uma varinha presa aos dentes sai do buraco abaixo do tronco e deixa o reino. A estátua de ouro permaneceu no toco para sempre, e bruxos e bruxas nunca mais foram caçados no reino novamente.

No fim de ler a história fecho o livro com estrondo. – Agora quero que façam um texto onde se apresentam e me digam a moral da história, o que gostaram mais e do que não gostaram nela. – Dirijo-me para a secretária e antes de me sentar digo: - Têm até ao final da aula para me entregarem isso. Não se esqueçam que conta para a nota, por isso esforcem-se. – Dito isto sento-me na cadeira e fico a ver os alunos a escreverem no pergaminho. Passando um tempo dá o toque de saída. – Deixem o vosso trabalho em cima da secretária e podem sair. - Os alunos fazem o que lhes pedi e quando na sala só resto eu, arrumo os pergaminhos na pasta e saio da sala com a pasta para ir apanhar um pouco de ar antes da segunda aula do dia.
Cristopher Heart
Cristopher Heart
Fantasma

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Mensagem por Yasmin Gomez Sáb 25 maio 2013, 18:53



You knew I were trouble...

Yasmin Gomez


- Pronto! - fechei o livro, a minha história até estava boa, sobre o melhor feiticeiro de todos os tempos.
Levantei-me do sofá e ao afastar-me ia ficando mais fria, a lareira era mesmo boa e já não tinha o quentinho dela. Saí do salão comunal.
Ia para a sala de aulas, a próxima disciplina era a de História da Magia. Fui a primeira a chegar desta vez e vejo um homem que tinha infelizmente encontrado na Floresta Negra. Vejo-o a aproximar-se cada vez mais e entrou na sala. Oh não, ele era mesmo muito sério, fogo, ele não era para brincadeiras!! Entrei na sala já a chorar mentalmente e pensar "Porquê, porquê, porquê..." é que ainda por cima ele tinha sido mau comigo... agora também devia de ser muito rígido nas aulas. Quando passei por ele para me sentar, apenas saíram as palavras:
- Bom dia.. - disse com uma voz seca e rouca. Ele não me disse nada... Sentei-me numa secretária mais para o fundo da sala.
O professor apresentou-se, sem dar tempo para fazermos os mesmo e estava igualmente sério como na floresta. Nem sequer sorria..
Entretanto ele começou a contar uma história, bocejei quando ia a meio, mas de resto até estive atenta.
Quando ele acabou, como já era de prever, pediu-nos para escrever sobre a história, o moral e o que gostamos, ou não. Eu não gostava da forma dele de ser, detestava professores assim, preferia quando eles eram simpáticos connosco, eles adoravam dar aulas e estar connosco, ou pelo menos era o que parecia. Não era tudo uma mentira, com certeza.
Estava a pensar, a olhar para o boneco que estava na Lua, e o professor olhou para mim pelo que despachei-me a tirar o caderno da mala, por momentos pensei que ele ia bater com aquele enorme livro na mesa, fazendo um daqueles estrondos, e por isso é que fui tão rápida.
Comecei a escrever no caderno sobre a história, não a tinha percebido a 100%, mas tinha de tentar.

...So shame on you now

Sala de Aula • História da Magia • 1ª aula
Agradeço a Lari ❥ por esse template.
Yasmin Gomez
Yasmin Gomez
Novato

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1ª Aula de História da Magia Empty Re: 1ª Aula de História da Magia

Mensagem por Zabel Qua 29 maio 2013, 23:32

Trabalho escrito.

A moral da história é que o crime não compensa.
O que mais gostei nesta história foi que querer é poder e de que dos fracos não reza a história, porque o Rei conseguio de facto fazer magia perante o povo todo, mesmo tendo um charlatão como professor e que de facto a varinha funcionou mostrando que o Rei merecia que a varinha funcionasse.
O que não gostei foi de saber que a perseguição aos bruxos e bruxas existe e vai existir para sempre e de que existe sempre um charlatão a por em perigo a vida de pessoas mágicas inocentes pondo em perigo a sua vida.

Zabel
Zabel
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Novato

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