1ª Aula de História da Magia

Depois da aula com o primeiro ano fui dar uma volta pelos corredores, para controlar as coisas. Passei pelo Barão Sangrento, o fantasma dos Slytherin que muito amavelmente decidira vir para a EMPT tal como os outros fantasmas. Ficamos a falar sobre os novos alunos, de quem iria ganhar a taça da equipa e até da minha filha, que outrora fora dos Slytherin. Não posso dizer que estava aborrecido, mas quando olho para o relógio vejo que faltam cinco minutos para começar a segunda aula do dia e despeço-me do Barão dirigindo-me de seguida para a sala. Quando chego a sala abro a porta e deixo-a aberta, disponho o material na secretária e sento-me na cadeira confortável que tinha, enquanto espero que toque para entrar e os alunos comecem a entrar.
Quando finalmente isso acontece vejo os alunos do 2º ano a entrarem e a dirigirem-se para as mesas. Uns iam cumprimentando-me, outros nem por isso. Porém eu não cumprimentei ninguém. Esperei dois minutos e depois levantei-me, com um gesto de varinha fechei a porta e pus-me a frente da secretária.
-Bom dia 2º Ano. Para quem não sabe ou não se lembre o meu nome é Cristopher Heart e sou o vosso professor de História da Magia e de Runas Antigas. – Faço uma pausa e quando volto a falar a minha voz está um pouco fria. - As minhas aulas são teóricas e por isso não quero ver varinhas, se vir alguma serão penalizados. Entendido? – Vejo vários olhos a olharem na minha direção, uns amedrontados e outros desafiantes, prossigo com a minha voz fria. – Não é permitido comer, beber, faltas de respeito. Se não prestarem atenção o problema é vosso, são vocês que chumbam não sou eu. Só dou a nota de acordo com aquilo que vocês merecem e não o que querem. Se querem boas notas esforcem-se para isso. – Volto a fazer uma pausa e prossigo. – Tudo o que eu vos mandar fazer contará para nota por isso esforcem-se, qualquer quebra nas regras já ditas remete para baixar as vossas nota e para tirar pontos as vossas equipas, por isso que querem ganhar a taça esforcem-se.
Volto para trás da secretária e pego no manual de História do primeiro ano e falo aos alunos.
-Vamos começar por dar a “A Primeira Guerra Bruxa”. Abram o vosso livro na página 4 e tirem apontamentos. – No quadro faço aparecer o nome dos povos.

A Primeira Guerra Bruxa
Em 233 d.C. os Duendes e Magos da Categoria Finélius resolveram protestar pela pobreza dos mesmos. Os salários máximos chegavam até 100 Nuques por mês, enquanto o Povo Nóbelus, Egípcio e o Povo Racitus ganhavam no salário de no mínimo 800 Nuques. (Ainda não havia os galeões e Sicles, a única moeda independente era o Nuque.) Depois do Reinado de Flith-Saharah no Egito o Povo Anuquén juntou-se ao Povo Finélius e formaram um povo mais forte, a União Branquietal. Depois dessa união o Salário era divido com os Duendes, mas os outros povos não concordavam. A União Branquietal foi aumentando território e dominou toda a Inglaterra, com isso o povo Nóbelus ficou zangado por ter quase metade das terras dominadas. O Povo da Idade Média (Trouxas), ainda não conhecia o povo bruxo, porém o Povo bruxo também não conhecia Povo Trouxa. Assim os Egípcios, os Nóbelus e os Racitus, formaram um exército para trazer de volta as terras do povo Nóbelus enquanto os Branquietais e Duendes se uniram para que eles tenham direitos iguais. Com o poder da Varinha Mágica (ainda não existiam maldições imperdoáveis, ou feitiços muito perigosos) e de Espadas, eles duelavam e matavam. O Líder dos Branquietais morreu por um dos soldados Egípcios e o filho dele Emanuel Spisouz tomou o lugar do Antigo Líder. Xhozey Flamel Elaý Bahiosêh (Chefe do Plano, Trabalha para os Nóbelus) foi assassinado por Xhosey e a guerra foi vencida pelos Duendes e Branquietais. A Guerra durou de 239 á 251 d.C.. Os Trouxas chegaram á invadir as terras, mas morreram sendo confundidos pelos rivais (Nóbelus, Egípcios e os Racitus).

No fim de ditar a matéria fecho o livro. – Agora quero que façam grupos de três e que num pergaminho façam a vossa apresentação individual e depois a vossa opinião conjunta sobre os efeitos da guerra na nossa sociedade e que ainda façam um relato de uma batalha inventada por vocês com estes povos. – Aponto para o quadro apontando os nomes que fizera aparecer antes. E dirijo-me para a secretária e antes de me sentar digo: - Têm até ao final da aula para me entregarem isso. Não se esqueçam que conta para a nota, por isso esforcem-se. – Dito isto sento-me na cadeira e fico a ver os alunos a escreverem no pergaminho. Passando um tempo dá o toque de saída. – Deixem o vosso trabalho em cima da secretária e podem sair. - Os alunos fazem o que lhes pedi e quando na sala só resto eu, arrumo os pergaminhos na pasta e saio para ir almoçar.